quinta-feira, 10 de abril de 2008

João Goulart dá explicações na ONU

Após uma série de nacionalizações feitas no Brasil, em Abril de 1962 o presidente João Goulart dá explicações a imprensa internacional.

Explicações ditas por João Goulart:
"A necessidade que nós sentimos de colocar em pauta a desapropriação das companhias , dentro de formas de entendimento, foi exatamente pelas dificuldades que elas estavam criando no momento no meu país, poderemos estimular o investimento de capital estrangeiro, se dermos a esse mesmo capital uma compensação justa, quando eu falo 'justa', é exatamente para expressar o pensamento do país de justiça, ela não pode ser também, não pode obter também lucros exessivos, lucros que a enriqueçam muito depressa em detrimento do interesse nacional, ou as custas do empobrecimento do país, por isso desejamos encontrar um termo justo, em que elas tenham uma remuneração justa, razoável pelo seu capital, que possam obter lucros, mas que se dedicando as atividades de interesse nacional, esses lucros possam trazer também benefícios ao país".

Vídeo raro e exclusivo:

,

domingo, 16 de março de 2008

Propaganda anticomunista

Propaganda comunista muito interessante, umas das melhores que eu já vi:

quinta-feira, 13 de março de 2008

Guerra?

Quem esteve "online" nas últimas semanas com as notícias, deve ter ouvido algo sobre "Equador Colômbia e Venezuela e talz...". Bem, não foi bem assim.

Um resumo dos acontcimentos:

Em 1 de março de 2008, o governo colombiano, por meio do ministro de defesa, Juan Manuel Santos, confirmou a morte de Raúl Reyes, membro do Secretariado das FARC, em combates travados no território equatoriano. Houve protestos por parte do governo equatoriano e venezuelano pelo fato das tropas colombianas terem bombardeado o seu território durante a operação, segundo versão apresentada.

Marxista por convicção, se iniciou no movimento sindical antes de unir-se as FARC. Segundo fontes do governo colombiano foi quem deu as ideias da chamada Lei 002,[extorquindo empresários e pessoas com patrimônio econômico superior a um milhão de dólares, a pagar um tributo a este grupo insurgente a fim de se evitar o sequestro

Contra Raúl Reyes pesam várias condenações e ordens de captura por terrorismo, homicídio agravado, narcotráfico, sequestro com fins terroristas, rebelião, lesões pessoais e porte ilegal de armas. Tem sido acusado de ter planejado vários sequestros e atentados terroristas na Colômbia desde 1991. Entre as acusações estavam várias mortes de policiais e militares. Sabe-se, ainda, que tinha múltiplos sequestros seguidos de assassinatos. Entre eles, havia juízes, médicos, secretários, policiais judiciais, ex-ministros, nove excursionistas, congressistas, o monsenhor Isaías Duarte Cancino, governadores e deputados, entre outros.

Reyes também foi responsabilizado pelo massacre de Bojayá, onde morreram 119 pessoas, e o atentado terrorista contra o clube bogotano de El Nogal, em que morreram 36 pessoas.

O Governo do Paraguai tem um pedido de extradição contra ele, por ter sido quem assessorou logisticamente ao grupo conhecido como Patria Libre desse país. Esse grupo realizou o sequestro e posterior assassinato de Cecilia Cubas, filha do ex-presidente do Paraguai, Raúl Cubas Grau.

Após a morte de Reyes, o presidente do Equador, Rafael Correa, declarou que o presidente colombiano o tinha informado da situação e afirmou que enviaria as suas forças militares investigar os factos ocorridos na zona de fronteira.

Posteriormente, Correa declarou que a Colômbia tinha entrado ilegalmente no território equatoriano para bombardear o acampamento de Reyes. Essa alegada incursão foi condenada afirmando que "aqui ninguém pode entrar e ainda menos armado, por mais que sejam forças irregulares ou regulares". No caso de ser verdade, continua por explicar como é que o Equador "autorizou" a permanência e acampamento de um alegado grupo terrorista no seu território, procurado na Colômbia e Paraguai e acusado de mais de uma centena de mortes.

Segundo Correa, os guerrilheiros mortos foram bombardeados e "massacrados" utilizando "tecnologia de ponta" enquanto dormiam no seu acampamento, provavelmente com a ajuda de alguma "potência estrangeira" (não especificada), e o exército colombiano terá entrado no Equador unicamente para recuperar o cadáver de Reyes, abandonando os restantes.

Correa concluiu que "o presidente Uribe esteve mal informado ou descaradamente lhe mentiu, mas o governo equatoriano não irá permitir mais ultrajes do governo colombiano e vai até às últimas consequências para que se aclare este escandaloso facto de agressão ao nosso território e à nossa pátria".

O governo do Equador retirou o seu embaixador em Bogotá e enviou uma nota de protesto, na qual pede à Colômbia que explique o "indevido proceder das suas forças militares", reiterando que "nenhuma força militar regular ou irregular pode actuar no território do Equador que, com o direito à legítima defesa e à segurança, repelirá, capturará e submeterá à justiça aqueles que entrem armados no território ou se estabeleçam para desenvolver actividades à margem da lei". Na nota conclui-se que "o Estado equatoriano colaborou com as autoridades colombianas em acções conformes às leis dos dois países e aos direitos humanos. Lamentavelmente esta cooperação bilateral não se verificou em torno aos factos descritos, que portanto significam a violação da integridade territorial e a ordem legal do Equador".

Na noite de 2 de Março de 2008, o presidente Correa anunciou publicamente a expulsão do embaixador colombiano em Quito e solicitou a convocatória imediata dos Conselhos permanentes da OEA e da CAN, além de reiterar a mobilização de tropas equatorianas para a fronteira norte. Ao mesmo tempo, Correa exigiu ao governo colombiano "compromissos respeitosos com o Equador" e não apenas desculpas formais as quais qualificou de "burla".

Comunicado emitido pelo governo da República do Equador:

O Governo Nacional rompeu relações com a Colômbia logo que descobriu a realidade dos factos que ocorreram na província de Sucumbíos na qual morreram vários integrantes das FARC.
Durante a verificação dos factos, o exército equatoriano localizou uma patrulha da Colômbia, a mesma que assinalou que estava rodeada por 200 elementos das Farc. “Dei imediatamente ordem de que se proteja por todos os meios essa patrulha, se é que havia um ataque das Farc. Protejam a vida dos soldados colombianos. Depois verificamos que tudo era falso, que era uma patrulha que tinha participado no ataque e que estava a ganhar tempo para poder regressar ao seu país”.
No entanto, face às acusações originadas pelas descobertas de dados comprometedores para os governos dos vizinhos da Colômbia nos computadores capturados em solo equatoriano, Correa afirma que são mentira, e que tais documentos não estão assinados.

Após várias trocas de acusações, os presidentes se reuniram na OEA (Organização dos Estados Americanos) e selaram a suposta paz.

Retirado de:
----------------------------------------------------
Enfim, após todo esse estardalhaço, a pergunta que realmente fica é: a paz ainda irá reinar no continente sul-americano?

Creio que não será possível enquanto Chavez estiver no poder, ele não tem o maior arsenal militar da América do Sul em suas mãos a tôa.

Ele tem planos bem maiores, uma política externa extremamente radical, creio que ele não se aquietará. Ele dará seu apoio a quem quiser guerrear por qualquer motivo.

Sendo assim, é certo o governo brasileiro ter mais soldados em Brasília (mais que o dobro) do que na Amazônia? O Brasil vai ter armamento, aparato e Exército suficientes para defender a Amazônia de um ataque?

sábado, 5 de janeiro de 2008

Farc assumem que "perderam" Emmanuel

As FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)reconheceram que o governo está com o menino Emmanuel, filho de Clara Rojas.

Após o governo colombiano divulgar o resultado positivo do exame de DNA no garoto, as FARC se pronunciaram dizendo "que o gaoroto foi entregue a pessoas honradas" quando o acordo humanitário estava sendo assinado.

Também declararam que "o menino não podia estar no meio das operações bélicas do Plano Patriota, dos bombardeios e dos combates, da movimentação permanente e das imprevisibilidades da floresta, por isso fora levado para Bogotá."


-------------------------------------------------------------------------------

A verdade dessa vez,é que as FARC perderam em muito a sua credibilidade em relação a comunidade internacional após esse incidente, o menino foi levado provavelmente por uma operação secreta de resgate por parte do governo colombiano.

As FARC já prometeram uma ofensiva pesada contra o governo de Álvaro Uribe. É só esperar e observar o que irá acontecer...

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Maio de 1968


Maio de ´68


Maio de 1968 foi um importante movimento social e político ocorrido na Frânça iniciado em 1968. Alguns filósofos e historiadores afirmaram que essa rebelião foi o acontecimento revolucionário mais importante do século XX, por que não se deveu a uma camada restrita da população, como trabalhadores ou minorias, mas a uma insurreição popular que superou barreiras étnicas, culturais, de idade e de classe.

Em Maio de 1968 (neste contexto usualmente se diz Maio de '68) uma greve geral aconteceu na França. Rapidamente ela adquiriu significado e proporções revolucionárias, mas em seguida foi desencorajada pelo Partido Comunista Francês, de orientação Stalinista, e finalmente foi suprimida pelo governo, que acusou os Comunistas de tramarem contra a República.

Começou como uma série de greves estudantis que irromperam em algumas universidades e escolas de ensino secundário em Paris, após confrontos com a administração e a polícia. À tentativa do governo de de Gaulle de esmagar essas greves com mais ações policiais no Quartier Latin levou a uma escalada do conflito que culminou numa greve geral de estudantes e em greves com ocupações de fábricas em toda a França, às quais aderiram dez milhões de trabalhadores, aproximadamente dois terços dos trabalhadores franceses. Os protestos chegaram ao ponto de levar de Gaulle a criar um quartel general de operações militares para lidar com a insurreição, dissolver a Assembléia Nacional e marcar eleições parlamentares para 23 de Junho de 1968.

O governo estava próximo ao colapso naquele momento (de Gaulle chegou a se refugiar temporariamente numa base da força aérea na Alemanha), mas a situação revolucionária evaporou quase tão rapidamente quanto havia surgido. Os trabalhadores voltaram ao trabalho, seguindo a direção da Confédération Générale du Travail, a federação sindical de esquerda, e do Partido Comunista Francês (PCF). Quando as eleições foram finalmente realizadas em Junho, o partido Gaullista emergiu ainda mais poderoso do que antes.

A maioria dos insurretos eram adeptos de idéias esquerdistas, comunistas ou anarquistas. Muitos viram os eventos como uma oportunidade para sacudir os valores da "velha sociedade", dentre os quais suas idéias sobre educação, sexualidade e prazer. Uma pequena minoria dos insurretos, como o Occident, professava idéias de direita.

Iniciando....

Este blog vai ter como tema exclusivamente a história contemporânea.


Só uma coisa:

1 - Eu não sou professor de história, sou apenas um grande apreciador da história, mas tenho como sub-tema preferido os movimentos políticos e sociais dos séculos XVIII, XIX, XX E XXI.


E não se esqueça, nesse momento, VOCÊ está vivendo a história contemporânea :-)